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terça-feira, 23 de agosto de 2011

Restrição à internet na área de Medicina

Conselho Federal de Medicina bane internet e teleatendimento
Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu adota postura conservadora.
Dentre as medidas esta a proibição de divulgação de endereço e telefone de clínicas.

Diário da Saúde
Enquanto o mundo caminha para a telemedicina, o teleatendimento e a possibilidade de que sensores monitorem continuamente os pacientes e enviem resultados para seus médicos pelo telefone celular, o Conselho Federal de Medicina (CFM) decidiu adotar uma postura absolutamente conservadora.

Em sua resolução nº 1.974/2011, publicada no Diário Oficial da União nesta sexta- feira, o órgão detalha os critérios que devem ser observados na elaboração de anúncios e no relacionamento dos médicos "com a imprensa e a sociedade", o que inclui os pacientes.

E a internet, as redes sociais e outras formas de interação modernas, como os celulares, são praticamente descartados desse relacionamento médico-paciente.

Telessaúde

Inúmeras pesquisas e desenvolvimentos trabalham no sentido contrário, permitindo, por exemplo, que a assistência médica de alta qualidade possa chegar a localidades onde não existem médicos. O próprio Governo Federal possui um programa desse tipo, chamado Programa Telessaúde Brasil.

Em São Paulo, o programa Telemedicina para Diabéticos está divulgando o atendimento dos pacientes pela internet. E a Universidade de São Paulo (USP) está desenvolvendo um projeto que permite que os aparelhos auditivos sejam ajustados pela internet.

Na Califórnia, Estados Unidos, já está em testes um sistema de teleconsultas para atender pacientes psiquiátricos pela internet. Aqui no Brasil, o esforço é no uso das redes sociais para prevenir o uso de drogas, o que sempre exige um acompanhamento especializado "por trás da internet".

Medicina à distância

Segundo o próprio órgão, o grande destaque da medida é "a proibição de assistência médica a distância (por internet ou telefone, por exemplo) [e] a vedação ao anúncio de determinados títulos e certificados" obtidos em cursos feitos pelo médico.

Nas redes sociais, assim como em outros meios, o médico não poderá nem mesmo divulgar endereço e telefone do seu consultório ou clínica.

A nova resolução proíbe expressamente que médicos e instituições médicas ofereçam serviços de teleatendimento a pacientes e familiares, o que inclui os atendimentos realizados pela internet ou por telefone.

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