Depois deste um mês de convívio com a Educação à Distância, pesquisando, opinando e postando em blogs, tenho que admitir que minhas ressalvas com relação à este método de ensino não só se dissiparam, como passei a acreditar que a EAD é uma solução segura para a obtenção de certificados de graduação e pós-graduação para um número muito grande de pessoas, obviamente com restrição à algumas áreas de atuação, principalmente aquelas relacionadas à saúde. O que me fez mudar de opinião foi constatar, ao longo da realização das tarefas, que o aluno de EAD tem muito mais horas de estudo, pesquisa e leitura a cumprir do que num curso presencial. Posso assegurar isto por experiência própria, já que há dez anos fiz uma pós-graduação presencial, em que somente para a elaboração da monografia me foi exigido maior tempo de dedicação.
Porém, para que a EAD realmente se consolide como um meio de estudo regular e seguro, é preciso que as regras sejam fielmente cumpridas, os requisitos para funcionamento de cursos sejam rígidos e a fiscalização por parte do MEC funcione como uma barreira contra cursos de má qualidade e, consequentemente, profissionais mal preparados.
Durante a troca de idéias com os colegas de curso e lendo suas oipiniões em seus blogs, pude confirmar que todos compartilham deste meu entusiasmo pela EAD.
Concluo esta defesa, reiterando um conceito que li em quase todos os comentários e artigos: a EAD não é para qualquer pessoa; quem não tiver o perfil entusiasta de ler, estudar e pesquisar, não poderá usufruir deste benefício com proveito, a não ser que seja incentivado a adquirir estes hábitos, o que já seria uma vantagem a ser atribuída à Educação à Distância.
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